Política anti-ética, promessas morféticas
Tática técnica, licença poética
Falsas críticas, falsas políticas
Fascistas, elitistas e suas práticas patéticas
Tráfego lento
Tráfico rápido
Nada na fala
Mais de Mil pensamentos
Dentro de um sistema de uma só perspectiva sem verdade dividida enlouquecemos
Com ela enriquecemos
Padrões ditam quem somos
Finjo ser são mas sou mais um louco pensando o conceito de vida mais pleno
Nome dado por hipocritas pequenos
Nos fornecem venenos
Sabem o que queremos
Somos seus soldados
Escravos de deputados
Roubaram as cores mesmo assim nós nos coloriremos
Tenha fé porque todo menino cresce, tenha fé
A gente não carece desse estresse, escute a minha prece
Acredite nos milagres que a vida oferece
Não perca sua fé-senão você padece
A vida é feita de mais curvas do que a própria letra S
Ser anônimo não é uma opção
Somos vigiados como intérpretes por câmeras de ação
É próprio e puro, e puro e próprio
Como a cor púrpura ou o própolis
E o ópio
Na papoula, denomina
Anômala, fico locona
Mais perdida que o nemo na anêmona
Fatiada autônoma, é tipo toma lá dá cá, passa goma na ponta do beck antes de passa, Po mano lá
Poe na sumula, acumula, visão ambígua, é o cúmulo, é o limbo é o trava-língua
É só cobrança, perdi as esperanças essa fita me dá ânsia, falta inteligência, sobra ignorância
É muita arrogância, me enoja me cansa, me dá vontade de parar
Alivio a ansiedade pelo ato de cantar
Obrigado meu senhor, pelo meu rap eu canta!
Microfone papel caneta e a vontade de rimar!
A sinfonia ecoando na cabeça me leva!
Me leva por aí, me leva pra outro lugar!
Sigo na anêmona preso nas teias minhas veias entupidas me corroem
Sigo na anêmona preso nas teias
Não proíbam minhas ideias pois elas quem me constroem
Procurando flores na selva de prédio
Comprar e descartar num é remédio pro tédio
Preso na jaula do entretenimento
A raiz que corta o peso do cimento
O menino vai crescer e um dia entender
Toda a malícia que é preciso ter
O sinal é verde, cruze pro outro lado
Mas mantenha a humildade pra nao ser atropelado
Nao sabendo se guiar no dia que amanhece
Ele perdeu o jogo, o desastre prevalece
Estão todos certos por razões erradas
Édipo ao revés, verdades reveladas
Qual a profundidade dessa depressão?
A moral vitoriana te oferece a regressão
Cnidoblastos, a pele gangrena
Nao deixa rastros, sigo na anêmona
Sigo na anêmona preso nas teias minhas veias entupidas me corroem
Sigo na anêmona preso nas teias
Não proíbam minhas ideias pois elas quem me constroem